Estas "Conjeturas" provêm do Blogue C de...

domingo, 24 de fevereiro de 2013

Publicações do blogue C de...

Do separador "Conjeturas", do blogue C de... retirei os textos que se seguem  

C de Conjecturas, estudos, reflexões e opiniões.

14 de novembro de 2012 dia de temporal mas não maior do que o Governo provoca


A dureza das verdades

Um governo do "custe o que custar"

Estamos numa ditadura de um governo fora da lei.
Um governo que foi para o poder mentindo, Um governo que, como os anteriores de direita, enganou os eleitores.
Ganhou as eleições por fraude.
Depois de estar no poder não cumpre a Constituição. 
Não cumpre as leis do país e em conivencia com o Presidente da República faz novas leis inconstitucionais.
As leis são aprovadas por uma maioria de deputados corruptos que subvertem o regime democrático do país e levam os portugueses à miséria.



É uma ditadura que não larga o poder custe o que custar.

Será que a União Europeia vai armar a oposição como faz nos países do médio oriente, para derrubar este governo pela força das armas?

A resposta é evidente.
Neste caso como o Governo de Portugal está a servir os interesses dos grandes capitalistas estrangeiros, para a União Europeia e para a troika, está tudo a correr bem.

Para alguns em Portugal parece que também está tudo a correr bem. É preciso é enganar os papalvos e continuar a votar na troika PS, PSD e CDS. Os mesmos do costume, há 36 anos. 



1 de novembro de 2012

O que é o BCE ? 
Uma conversa sobre o Banco Central Europeu


O QUE É O BCE?
- O BCE é o banco central europeu, dos Estados da UE.

E DONDE VEIO O DINHEIRO DO BCE?
- O dinheiro do BCE, é dinheiro de nós todos, na proporção da riqueza de cada país. Assim, à Alemanha correspondeu 20% do total. Os 17 países da UE que aderiram ao euro entraram no conjunto com 70% do capital social e os restantes 10 dos 27 Estados da UE contribuíram com 30%.

ENTÃO, SE O BCE É O BANCO DESTES ESTADOS PODE EMPRESTAR DINHEIRO A PORTUGAL, OU NÃO? COMO QUALQUER BANCO PODE EMPRESTAR DINHEIRO A UM OU OUTRO DOS SEUS ACCIONISTAS ?
- Não, não pode.

PORQUÊ?!
- Porquê? Porque... porque, eles não querem.

ENTÃO, A QUEM PODE O BCE EMPRESTAR DINHEIRO?
- Aos Bancos privados.

ENTÃO PORTUGAL, QUANDO PRECISA DE DINHEIRO EMPRESTADO NÃO VAI AO BCE?
- Não. Vai aos Bancos privados que por sua vez vão ao BCE buscar o dinheiro para emprestarem. 

MAS PARA QUÊ COMPLICAR? NÂO ERA MELHOR PORTUGAL OU A GRÉCIA OU A ALEMANHA IREM DIRECTAMENTE AO BCE?
- Bom... sim... Mas assim os banqueiros não ganhavam nada nesse negócio!
O BCE empresta aos privados a 0,75 %, e os privados emprestaram ao Estado português a 6, 7, 8 ou 10%.

MAS ISSO ASSIM É UM "NEGÓCIO DA CHINA"! OS GOVERNOS DÃO O NOSSO DINHEIRO AO BCE PARA ELES EMPRESTAREM AOS BANCOS PRIVADOS A 0,75 %, PARA DEPOIS ESTES EMPRESTAREM A 7 OU 10% AOS ESTADOS QUE SÃO DONOS DO BCE?  E OS NOSSOS GOVERNOS ACEITAM UMA COISA DESSAS?
- Os nossos Governos... e os Partidos da troika, PS, PSD e CDS, são, amigos dos banqueiros ou estão à espera dos seus favores.

ISTO PRECISA DE MUDAR.  NO DIA 14 ADIRO À GREVE GERAL!  

13 de outubro de 2012

Perguntas:

Acusam de violento o rio que arrasta as pedras das margens.
E as margens que comprimem o rio? Não são violentas?
(Adaptado do poema "sobre a violência" de Brecht)

A lei é feita para proteger a sociedade.
E quando há leis que ferem a sociedade para proteger alguns?

E quando a lei é feita por criminosos que roubam os cidadãos?

Deve-mo-nos submeter a leis que, feitas por alguns, atacam a maioria dos portugueses para beneficiar alguns sem pátria?

Os impostos são o pagamento dos serviços que o Estado presta aos contribuintes.
Pode o governo "desviar" o dinheiro dos impostos para o dar aos especuladores financeiros?

Pode o governo aumentar os impostos para pagar os negócios que fez com privados beneficiados com contratos leoninos, como os das PPP? 


15 de maio de 2012

Quantos pobres é preciso explorar para fazer um rico?


De onde vem o dinheiro para pagar estes ordenados?

Será Justa uma sociedade que, com as regras de acesso discriminatórias, feitas para beneficiar alguns, leve a que um "trabalhador", mesmo que muito competente, ganhe mais 100 vezes que outro trabalhador igualmente competente, cada um na sua função mas ambos igualmente necessários?

As "leis do mercado" aplicadas ao mercado de trabalho defendem sempre quem é mais forte, não de músculos ou de inteligência, mas de situação social ligada ao poder do dinheiro. 
Estes senhores, privilegiados, para além da remuneração que recebem, têm ajudas de custo, transportes, e ainda têm tempo para desfrutar da sua vida social, do ginásio, do ténis e do golfe, de cuidados de saúde especiais.

São super homens? Têm qualidades especiais inalcançáveis por outros homens? Não! São homens como qualquer trabalhador que a sociedade lhe proporcionasse as mesmas condições.

Nesta sociedade, capitalista e liberal, as "leis do mercado" são a regra que defende quem tem muito dinheiro, dinheiro recebido por herança, ou(e) ganho a explorar o trabalho de outros.
São os ricos que têm acesso ao ensino superior, são os ricos que vão fazer cursos ao estrangeiro, são os ricos que nos meandros da alta sociedade dividem entre si os rendimentos obtidos pelo trabalho de milhões de trabalhadores. 



12 de Maio de 2012

Um ano de submissão à troika

37 anos de política de direita
37 anos de mentiras, de oportunistas
37 anos de corrupção
37 anos a destruir o 25 de Abril

Destruição da produção
Destuição da agricultura
Destruição das pescas
Destruição das indústrias

Privatização das empresas públicas
Privatização da banca
Privatização dos serviços do Estado
Privatização da economia

37 anos de sempre dos mesmos
37 anos de PS + PSD + CDS-PP
Ora agoras viras tu
Ora agora viro eu

Um ano de intervenção estrangeira
Um ano ao serviço dos "mercados".
Um ano a destruir o que restava,
dos direitos dos trabalhadores

Tudo isto para quê?
Os resultados estão à vista!

Mais desemprego
Mais pobreza
Mais dívidas ao estrangeiro
Mais retrocesso civilizacional

Quem ganha com tudo isto?
Para onde foi o dinheiro?
O dinheiro não se evapora!
Para onde foi?

Ricos mais ricos
Pobres mais pobres



30 de abril de 2012


Estado Policial: Duas pessoas já fazem uma manifestação

De um artigo de Manuel António Pina:

Vêm-se acumulando nos tempos mais recentes sinais inquietantes de que, aproveitando o vazio de autoridade do MAI, a PSP está a tornar-se uma espécie de Estado (policial) dentro do Estado.

Depois da ilegal utilização de agentes provocadores infiltrados e do espancamento, que começa a ser rotineiro, de cidadãos que exercem o seu direito de manifestação ou de jornalistas que cumprem o seu direito-dever de informar, ainda há dias foi, não o ministro, mas um operacional da PSP quem veio ameaçadoramente anunciar "tolerância zero" no 25 de Abril, isto é, tolerância zero "com" o 25 de Abril.

Agora, a propósito da constituição como arguida de uma jovem do Movimento Sem Emprego que, com outros três desempregados, distribuía no Dia Mundial do Desempregado panfletos à porta de um Centro de Emprego de Lisboa, revelou a porta-voz da PSP que, para esta polícia, "duas pessoas já fazem uma manifestação"

Conjeturando, recordo os tempos do fascismo em que, dizia a PSP, "eram proibidos ajuntamentos de mais de duas pessoas".
Dizia também a PSP do fascismo que era "proibido andar parado".

Hoje em tempos que julgava de "liberdade" para as manifestações já não são precisas três pesoas mas apenas duas. Talvez, o "andar parado" seja também mais restritivo, pois mesmo em movimento a PSP, proibe, espanca e prende cidadãos que julgam ser livres.



15 de abril de 2012


Quem? 
Que política?
Passos Coelho até no que não diz, engana!

Porque é que ele acusa Portugal ou os portugueses e não acusa quem usou mal os dinheiros da Europa?
Ele bem sabe que foi a política de direita da troika há 36 anos instalada no poder que usou subsídios para os amigos, para destruir a agricultura, para destruir as pescas, as empresas industriais e para fomentar o desemprego. 
Para a política de direita o desemprego era objectivo e condição essencial para ameaçar e dominar os trabalhadores e retirar-lhes os direitos, dando mais força aos exploradores.



1 de Março de 2012

Economistas zarolhos 

Qualquer pessoa sabe que a economia é uma relação entre receitas e despesas. Mas os economistas responsáveis por esta política e os seus comparsas, aqueles que arruinaram o país, os que destruiram a agricultura, que afundaram as pescas, os que fecharam as nossas indústrias, esses que temos que ouvir todos os dias na televisão, aqueles que escrevem nos jornais, como se outras opiniões não existissem, esses, todos zarolhos, só olham para o lado das despesas para acusarem os portugueses de que gastaram demais.
Fazem por se esquecer de dizer que as despesas aumentaram para comprar aquilo que deixamos de produzir e para alimentar os bancos.




8 de janeiro de 2012

A ditadura em Portugal afirma-se:

A Associação Sindical dos Juízes (ASJP) considera a lei do Orçamento inconstitucional e ilegal.

Contudo, a maioria de direita, o Governo e Presidente da República, que jurou defender a Constituição, nada fazem. A maioria de direita está como Cavaco que não quer ouvir falar do BPN.
 
António Martins, presidente da Associação dos Juízes, apresentou ao Procurador-geral da República (PGR), Pinto Monteiro, as “reservas, dúvidas e argumentos” da ASJP quanto à Lei do Orçamento do Estado, já em vigor, e que é inconstitucional e ilegal. 

Referiu que o PGR tem poderes para pedir a apreciação da constitucionalidade do Orçamento junto do Tribunal de Contas, por aquela lei “violar vários princípios constitucionais”, incluindo o princípio da igualdade, da equidade fiscal e da proporcionalidade, ao prever o corte de salários e subsídios na função pública. 

António Martins declarou que, muito em breve, a “história julgará as acções e omissões” de quem no processo deste Orçamento deveriam tomar as decisões que se impõem num Estado de Direito. 

Apesar do Presidente da Associação dos Juizes em 2 de Dezembro, ter apelado, por carta, ao Presidente da República para que suscitasse a fiscalização preventiva do Orçamento do Estado junto do Tribunal Constitucional, Cavaco Silva nada fez. 
 
Conjecturando, este silêncio perante as ilegalidades e o incumprimento da Constituição é uma forma vil de ditadura que, em síntese corresponde a dizer: Tens a liberdade de falar mas isso de nada vale pois, eu é que tenho o poder, e nada faço.
 
Para a maioria de direita que Governa (e se governa), a Constituição não tem valor. O Presidente da República, para fingir que estamos em democracia, jura defender a Constituição mas faz figas e jura falso.
Cavaco a jurar defender a Constituição 


É o que se passa com as liberdades neste sistema dito democrático que de democracia nada tem.

Tens liberdade de ter tudo o que necessitas, desde que tenhas dinheiro.
Tens direito à saúde desde que a pagues.
Para teres dinheiro, tens direito ao trabalho desde que o encontres.
Se não ficares satisfeito, tens liberdade para protestar.
... etc. etc. Até que um dia...

19 de Dezembro de 2011
 
O que o Cardeal Patriarca não disse, e que temos que aprender também:
- A obedecer à Troika e aos mercados
- A ser mais pobre para ajudar os ricos 
- A respeitar os ricos e os que mandam
- A quando nos roubam o salário dar também a carteira.
- A trabalhar mais e ganhar menos
- A sermos cordeiros obedientes



2 de Dezembro de 2011
Marketing da Guerra
"O negócio do armamento é um dos mais prósperos (cerca de 900 mil milhões de euros por ano, 2,5% da riqueza mundial) e nem sequer a crise o conseguiu afectar. Segundo o mais recente relatório do SIPRI, um instituto sueco, as vendas internacionais de armas entre 2005 e 2009 cresceram 22% em relação ao anterior período de cinco anos. (...)
As clientelas são diversas, reflectindo umas vezes os velhos conflitos regionais, outras revelando os novos focos de tensão"...
Os norte americanos inventaram o Marketing que os levou a vender frigoríficos aos esquimós.
À medida que os "clientes potenciais" aprendiam a defender os seus interesses, os norte americanos foram incluindo no Marketing técnicas como as de All Capone. Desenvolveram o Protecting.
 
Oferecem a protecção aos regimes "amigos" que lhes pagam, em matérias primas dos povos, o "serviço" de defesa das ameaças de quem se revolta.  
Se os regimes são populares e estáveis, para não se perder o "mercado", há que criar as ameaças para justificar a intervenção.

Por favor! não nos ajudem!

 Quando os povos "protegidos" começaram a ver que estavam a ser roubados, e que precisavam, isso sim, de se proteger dos que os protegem, então os norte americanos, sempre muito criativos, inventaram uma nova técnica o Terrorketing, financiando grupos terroristas e mercenários, para justificar a necessidade de protecção mesmo que não pedida. 
O curioso é que esta técnica é há muito, usada com a população norte americana, mantendo-a em estado de medo permanente, justificando assim as medidas excepcionais de "proteção".
Este terrorismo é um produto do Marketing, também para justificar a necessidade de adoção de medidas antidemocráticas, da intervenção nos assuntos internos dos países e as "guerras preventivas".
Tal como a Igreja Alemã que tem uma editora de revistas pornográficas, certamente para que os pecadores não faltem, ou o mercado se não perca para a concorrência, assim os EUA têm uma CIA para, em nome da paz, provocar a guerra onde ela não existe.
 A guerra dos mundos
Também como a indústria dos telemóveis lança periódicamente novos modelos para renovar as vendas, nos EUA a indústria de armamento, de acordo com as leis do Marketing, tem que gerar necessidades para não perder mercado. A paz seria a falência e a perda de poder do clã que quer mandar no mundo. 
Abriu-se um novo mercado, o da venda de armas aos terroristas. Um negócio poderoso e altamente lucrativo. A industria de guerra, fabrica as armas. O Estado renova os stocks com o dinheiro do público e oferece aos terroristas, as que estão obsoletas. Em vez de fazerem saldos, despacham assim as armas antiquadas, para gerar novos modelos aperfeiçoados que matam melhor. 
A Guerra para dar lucro
A indústria de automóveis tem as pistas de ensaio para os novos modelos, a indústria da guerra tem as guerras para ensaiar os novos armamentos, fazendo disso não um custo de investigação mas, um negócio lucrativo pois quem paga as despesas são os Estados e os povos.
Nesse negócio, por vezes, vendem armas a ambas as partes em guerra, mantendo assim equilibrados os campos, para que o "mercado de armas" não se perca e a produção aumente.
O Marketing está sempre a inovar para ampliar os negócios. Depois de destruidos os países, debilitadas as suas forças, vem o negócio da reconstução do que foi destruido, da ocupação económica e da colonização para "ajudar". Sempre para ajudar, tal como os bancos nos ajudam a nós... Ficamos por aqui porque esta história só terá fim quando os povos, a começar pelo do EUA, acordarem e resolverem acabar com o "Marketing" da guerra e da morte.

26 de Novembro de 2011


Permanecer na NATO é criminoso e um perigo


A NATO é um instrumento da aventura bélica dos que pretendem dominar o mundo, um dispendio de dinheiro e recursos em tempo de crise, fomentadora de guerras e crimes contra a humanidade com risco de nos envolverem numa Terceira Guerra Mundial.


A crise do capitalismo poderá provocar atos desesperados do poder financeiro que controla os governos e pretende controlar o mundo. Não se trata de apoiar ou não as teorias da conspiração ou a tese dos Protocolos de Sion, mas de analisar os factos e as tendências agressivas do imperialismo americano e seus aliados na NATO. 

Passadas duas décadas da derrota dos países socialistas e da simbólica queda do muro de Berlim, que deveria ter marcado o fim da "Guerra Fria" o mundo não ficou melhor. Pelo contrário, os EUA viram-se à vontade para impor a sua supremacia, e papel de juiz e polícia do mundo.

A "guerra fria" transformou-se numa outra guerra, porventura mais "quente" contra países e populações. A luta de classes é o padrão das lutas e guerras que o capitalismo move contra quem se revolta contra o aumento das injustiças e desigualdades. A luta de classes é a marca das tentativas de domínio mundial do poder financeiro, para aumentar a exploração que se estende a zonas do globo onde existem as matérias primas, petóleo e minério ou a mão de obra barata. 

A NATO é o instrumento dessa luta pelo domínio do mundo, como se verificou com a mudança de estratégia aprovada em Lisboa, e logo de seguida posta em prática com a guerra na Líbia. Conforme escreveu o General Loureiro dos Santos, na Revista Militar aquando da Cimeira da NATO em Lisboa, "As bacias atlânticas Média e Sul banham países emergentes cada vez mais desenvolvidos e poderosos, com vastos recursos e constituindo apetecíveis mercados, que são capazes de ombrear com os seus vizinhos do Norte na segurança e defesa de toda a região atlântica, de Norte a Sul. Como: o Brasil, já potência de expressão global, a chamada quinta do mundo pela sua produção agrícola, com indústrias competitivas – a única grande potência, além da Rússia, que é autosuficiente em combustíveis; Angola, já potência regional, a República da África do Sul, também potência em ascensão, a Nigéria, que dispõe de vastos recursos energéticos, etc.
Aliás, o Norte atlântico, muito dependente em combustíveis fósseis da Rússia e do Médio Oriente, encontra-se em processo de transferência de fontes do seu abastecimento para os grandes produtores do Sul, entre os quais, os países do Magrebe, Nigéria, Venezuela, Angola, etc.
Parece poder afirmar-se que, actualmente, o Ocidente geográfico que conta abrange toda a região geopolítica do Atlântico e não apenas a sua sub-região Norte. O que levanta a questão da criação de um sistema de segurança do Atlântico Sul e da sua articulação com a NATO actual".

Creio que as explicações são claras. As recentes ameaças à Síria e Irão, são ensaios para uma justificação do domínio na zona do petróleo e aproximação à Rússia e China.


A expansão para África tem estado em "banho maria" mas continua a aquecer. Há quem tema a concretização da profecia da Terceira Guerra Mundial, com a criação de um governo planetário, a ser imposto e exercido pelos sionistas. 

A crise do capitalismo pode dar força às vozes mais ávidas de guerra. Quem ganha diretamente com isso? A influente indústria de guerra norte americana. Indiretamente ganham os que actualmente ganham com a crise e a austeridade.               
Contudo, há também quem, em Israel e nos Estados Unidos, tenha o "bom senso", e alerta para os perigos. "Meir Dagan, ex-dirigente da agência de espionagem e contra-espionagem de Israel, parceira da CIA, defende que um ataque ao Irão é “uma idéia estúpida” e que conduzirá a uma guerra regional com gravíssimas consequências para todos. Também nos Estados Unidos, alguns militares "tentam convencer o presidente Obama – a cada dia mais servidor dos belicistas do Pentágono – de que um ataque ao Irão poderá levar a uma nova guerra mundial, e de resultados imprevisíveis". Como diz o ‘New York Times’ de 14 que publica a opinião do general John.H.Johns e do general Anthony Zinni, respeitados militares nos EUA.
Também chefes militares em actividade, estiveram recentemente com Obama, para o demover de apoiar a ideia de Israel atacar o Irão, mas Obama não se pronunciou.

Israel e os EUA enfrentam enormes desigualdades sociais com o aumento da pobreza e o crescente número de "indignados" que se manifestam nas ruas e, talvez por isso, os respectivos Governos envolvem-se noutras lutas contra os inimigos que produzem. Será essa a salvação que esperam para se livrarem da contestação interna e do afundamento económico que os tolhe, para alcançarem o objectivo do domínio do mundo?

E nós, Portugal, que temos a ver com isto? Temos a NATO que, para além da sangria de recursos, nada nos dá a não ser envolver-nos em guerras que apenas servem os interesses do imperialismo e que poderão vir a desembocar numa Terceira Guerra Mundial.


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